Embora do infinito, esteja tão distante
Não sinto a desolação Azul proclamar
Em quadrantes ondeantes, o destoante
Dissabor, em meu ressonante porfiar.
Da infinitude persigo a comunhão;
De sentir em sentir, trôpego diapasão
Desfaço, unindo a mim Vergéis floridos
E refulgentes pensamentos, brandidos,
Das muitas ressonâncias em harmonia;
Feito celeste tratado, de aplacar a estrelada
Melancolia, matrix da ávida agonia
A peregrinar, cultivando monotonia;
Sobrando ao colher, nada mais que atonia
De seus próprios passos na árida estrada...
Bruno Borin
Nenhum comentário:
Postar um comentário