Ao longo do inexistente Pinheiral
O princípio pelo qual caminho
Comista com o fim do fátuo ideal
No solo das Palmeiras que assino
Com minha visão incorrespondente;
Comungando de malogradas alegrias
A lírica boreal e sumista das magias
Que meu mundo compreende.
Se a razão for sacra, ocultista será
Meu desengano, pois certo perdurará
No alpendre de meus passados dias.
Não importando ao fim, em que benesses,
Ou maledicências morram minhas preces,
Enquanto escuras forem minhas primícias...
Bruno Borin
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