À luz do vinho
é céu ou delírio, aquilo
Que, feito linho
Risca o pergaminho
Do meu destino
Feito um raminho
Que pulsa, hirto
Em tortas ramagens
Tecendo mortas tatuagens
Amorfas, tal fátuo
Lume, o da inspiração
Que jamais respalda a respiração.
À luz do vinho
É no céu do meu delírio, que avisto
O verso do meu caminho.
Bruno Borin
Nenhum comentário:
Postar um comentário