Suspiros escorrem pelos azuis das corolas
Cortando o chiado das vitrolas
Que entoam sem lamento ou dissabor
A fantasia germinando em estupor
Fitando o céu azul com alvíssimas nuvens
Que deixam nevar em minhas mãos
O sonho incompatível dos sãos
Acompanhando os odores da tristeza que surgem
De modo menor canta a inconvecida harmonia
Do desfolhar das árvores em alegria
Descompassando os alísios do oceano
Inda ignorado pelo encantamento soberano
O beijo então dos ventos despetaleiam
Brutalmente os azuizinhos azarados
Que ao ombro da grama pranteiam
Então sombreando o infinito tremendo
O Salgueiro ouve este brando rumor
De mais um de muitos peitos rompendo.
By: Bruno
(Y)
ResponderExcluirOs poemas sempre nos deixam seus mistérios, mas também carregam (caso o autor queira) uma enorme dor. Por que será que eu senti isso ao ler este poema? Um grande beijo!
ResponderExcluirO blog tá atualizado e com conto novo (depois de muito tempo rs).