Num céu fictício, me perco do que sinto
Silêncio e brisa proliferam o ardor do mundo
Em meu peito relativamente mudo
Banhado por derivados de absinto
Faz-se realidade o sentimento vivido
Enlace desprovido de norte,
Senso de direção amortecido
Com as mentiras da sorte
Lá, nas léguas das alturas
Se prende meu pensamento
Em defensivas escumas
E minhas quimeras, às escuras
Mordem minha carne em despovoamento
E sob grades, sinto renova a bruma...
By: Bruno
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