os olhos do escuro me atraem
para longe ou perto do que falta
de mim, para meu eixo de rotação
fugir à letra, fugir do avesso,
pegar a cor do vento e ir embora
sem orvalho, sem folha caída,
sem pedra e sem passo
porém no momento que arrumo as malas
me preparo para o salto
recebo o submundo
fico limpo dos x e y...
não saio de mim!
me adentro mais
nos sargaços lacrimais
no frio chuvoso de minhas
internas ruas, inteiras e cruas
intermitências
confluências;
aqui estou
e lá também
observado
sempre
por estes olhos.
By: Bruno
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