O que não faço pertence ao avesso.
Sei quem sou pelo som travesso
Do silêncio que o não-ter faz
As coisas como são, confesso
Pétalas de prata de um excelso
Carvalho, que em minha vida, jaz
Florescem com luz de progresso
Embora o lustro das folhas
Amarele um pouco, pobres tolas
Não atrapalham a magia das novas ramagens
Onde novos rebojos verdejam a imaginação
Oriunda de explorar o mundo, em flanagens
Incertas como os ventos de outrora
E o rumor do pensamento,
E da paz dolorida que assola
A eternidade que circula no meu sangue
E que coagula em versos
Como em um copo inverso.
By: Bruno
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