Respiro entre meus dons confusos
A magia tecnológica da computação
Capital da moderna alienação,
Que contunde meus sentidos em profusão
Sopro onde posso, a minha retórica
De amor e de fantasia, sobre as horas.
O pranto que transbordo é aurora
Cíclica das emoções ourobóricas.
Estou sempre onde chovem docemente
As incógnitas escabrosas, as quimeras
Do vocábulo que rugem incoerentes.
Sou e serei sempre a dúbia potestade inerente
À fragmentação e livre associação vivente,
Da linguagem de todas as eras.
By: Bruno
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