Pretérito indefinido, te deixo para trás!
A bailar, em meu céu fictício,
Lanço-me à vida, em louco lilás,
Não mais me ocupo, tenho escárnio
Do sol que achava maduro, perfeito busto
Que maldizia-me um caminho ideal
E me fazia negar o rito real
Do universal sentir, amor augusto
Que eu tanto quis, tanto procurei
Sem saber me inventar,
Pífia certeza a proclamar
Fantasia que muito sustentei
Até sentir o que é de fato amar,
Escritura que lavrei e é de se celebrar.
Bruno Borin
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