Queria te escrever um soneto
Mas não tenho agora
As exatas palavras de outorga
Dos meus escuros segredos
Sabe, não hei dar perecíveis certezas
Se o que me dão vida são as inúmeras
Inconstâncias, das mais variadas e severas
Mas dou-te a morna flama, a pequena clareza,
De uma verdade em brotamento
Vinda do sonho e do acaso
Revestindo o sentimento
De um novo e insólito acabamento,
Arranjo feito por delicadas mãos
Que por ti, transcendem o firmamento.
By: Bruno
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