domingo, 5 de maio de 2013

Nepenthaceae


Na fagocitose quimérica dos sonhos de infante
Escorre corrosivo líquido quebrando suas moléculas
Tantálicamente nos fazendo crer nas odes maléficas
Das harpas da vida, a percorrer os ouvidos, excruciante

O sangue borbulha perante o fugaz delírio
E o corpo sorri em terrível febre 
Acomete a mente, fulgor vasto e célebre
Condicionado a brilhar de modo litargírio

Na introspectiva dissolução da quitina
Pensamos nos conhecer profundamente
Ao ver nossas moléculas nadando profusamente

Impalpável desejo da retina
De ver além do que não é concebido
E de ouvir sinestésica, seu frustrado bramido.

By: Bruno

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