Na fagocitose quimérica dos sonhos de infante
Escorre corrosivo líquido quebrando suas moléculas
Tantálicamente nos fazendo crer nas odes maléficas
Das harpas da vida, a percorrer os ouvidos, excruciante
O sangue borbulha perante o fugaz delírio
E o corpo sorri em terrível febre
Acomete a mente, fulgor vasto e célebre
Condicionado a brilhar de modo litargírio
Na introspectiva dissolução da quitina
Pensamos nos conhecer profundamente
Ao ver nossas moléculas nadando profusamente
Impalpável desejo da retina
De ver além do que não é concebido
E de ouvir sinestésica, seu frustrado bramido.
By: Bruno
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