Nos obscuros desvãos da cognição
Apalpando a realidade, seus estofos laminados
Se confundem com os ares perfumados
Do onirismo vago e sem pretensão
O sol cobre-se de brancura e a lua de um laranja
Desgostoso, quente é o destino monstruoso
Que se mostra aos poucos tempestuoso
E permeia o céu com baça franja
Nestas condições, a lágrima furtiva
Se faz roçar na alva pele
Hábil e pérfida fugitiva
Atravessando clandestina
A fronteira misturada da verve
Entre sonho e realidade pungitiva.
By: Bruno
Uma lágrima nessa subjetividade?
ResponderExcluirSaudades daqui.
Beijos,
Arih