Sob o leito de brilhosas flores amassadas
Observo a vossa dança quase entristecida
Sob o leito dos luares calmos, mas alienados
Vosso semblante apaga-se dos sentidos esmaecidos
Vosso peito, bem me lembro, era o remendo do infinito
Cheio daquele fogo demente que deu lugar ao progresso
Vossas visões, céu, liberdade, delas também me envaideço
Embora vossa dança sempre permuta, serei sempre maldito
E em meu sono feliz de menino mimado
Por vezes recordarei daquele tempo ido
Os sorrisos hoje partidos, o abraço prometido
Mas não guardo dissabor, ainda por mais odiada
Seja a lembrança que tens de mim;
Pois apenas colho o bem estar da fantasia
De sempre ter apreciado só o palor da vossa agonia
Posto que fora uma boa dose de emoção
Para minha estremecida ventura,
Do controverso elogio que me fez, o dom da aliciação
Eu sempre me embriagarei.
By: Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário