Atrás de uma colina vulgar
Encontra-se meu castelo pavimentado
Com fantasias lapidadas em pedra e sonhos perdidos
Sob os delírios de uma lua inocente, este langor é incrementado
E minha mente, meu corpo, se tornam muito doloridos
Mas já não tenho objetivos com os quais o poema adjetivar
No jardim onde as flores choram rosa
As minhas dores se tornam inquestionáveis
Realmente objeto a ser olvidado
Nunca para as pessoas é algo elucidado
E meus atos eufóricos são sempre execráveis
Concluo que a solidão é a desgraça mais viciosa!
Naquela cozinha onde os demônios preparam meu alimento
Sim, sim é a loucura, a completa loucura
A catatonia dos esquizóides, a respiração mais psicótica
Sempre deixo claro também, que odeio fritura
E quanto à bebida? Ordeno sempre a taça mais narcótica
Enquanto sento a calmamente observar a lenha tornar o céu muito cinzento
Os meus diversos quartos, sempre à meia-noite
Quando meu espírito fragmentado repousa
São rodeados por amaranto em todas as jardineiras
Na cama de madeira, há o meu corpo. Ah, tão descartável cousa
Que irritante, esqueço sempre que estes aposentos tem muita poeira!
Mas são prodigiosas habitações para a morte admirar o silêncio da noite
E por fim, as alamedas que o contornam
Sem nenhum parque importante
Confesso que são mal iluminadas
São só para espíritos errantes
Aqueles que buscam somente o mais saudável nada
Aqueles que tem uma única certeza: A de que jamais retornam!
By: Bruno
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