sábado, 18 de junho de 2011
La Vérité Fermée
Um tom de preto e branco atravessou nosso encontro monocromático.
Minha memória dá-lhe um toque de eternidade
Jamais esquecerei aquele rosto de olhares sutis
Minha inocência reside naquelas pupilas esmeris
Sua atitude e minha alegria culposa entram em cumplicidade
Minha mente irriqueita age ao anoitecer
Corro soluçando desejos tormentosos
Longe do mundo atroz, amores nascem langorosos
E o meu corpo em teus lábios se põe a esmaecer
A sua mão gelada me tocou
O frescor fino de jóias e cristais reluziu interno
Como um crime infame, manchei um coração terno
Sou a coisa mais abjeta que sua magia já aureolou!
Minha mágoa mancha as mansões de luz
Ao proibido negrume migro quietamente
Dou meu corpo ao sentimento imponente
É de grande pesar, viver entre regras e tabus!
Vós que fostes minha graça e madureza
Responda por favor: A que sois destinados?
Acataria eu a uma falsa glória? E os valores estimados?
As cores do seu ombro lançam uma paz única ao meu espírito em torpeza...
E com aquele cruel e lindo sorriso, parecia estar apenas curtindo um jogo, como um diabinho que continua num demônio.
By: Bruno
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