segunda-feira, 20 de junho de 2011
La Ouverture De La Soirée
O crepúsculo me foge à alma
A lua em sua solitude me é convidativa
O vento de um verão falso não me é atrativo
Seus dedos percorrem as linhas da minha palma
Entre frescos cenários ocorrem nossas desilusões
Clareadas pelos lustres, bombardeados por belos vultos
Chantageados por blasfêmias e gritos, imorais cultos
Nossas pequenas pecaminosas abstrações!
Sei que na fileira feliz das divinas legiões
Não me encontro e não lúcido estou
Diante daqueles clarões dos quais nunca gostou
Sua única nobreza, sou eu, portador de suas rebeliões
Os sons da harpa conspiram a favor de nossos corações
Entrelaçando-os de forma mística
Ao som sombrio e cálido de sua música
E deitamos junto ao céu, longe de humanas concepções
Uma magia outonal nos cerca de modo infante
Pequeninos lumiares condecoram este amor
Carregada por viventes em eterno clamor
Eu trocaria a eternidade por esta noite deslumbrante!
By: Bruno
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Muito boa poesia, gostei do lirismo e da expressão romântica, tuas figuras e imagens nos versos são convidativas e envolventes, parabéns pela escrita e sentimento,
ResponderExcluirum abraço.