Um soneto, apenas um soneto
É o que queria muito fazer
Antes de por amor, fenecer...
Qualquer que seja, o poemeto
Não seria por vaga razão;
Meu complicado bulir
Jamais deixaria o afoito palir
Dizer por si a maga abrasão
Seja por não remeter a alguém
Ou por vários deuses louvar,
Sei que o que não tento contar
É meu passado ou meu conjecturar
Futuro, com tantas coisas a vivenciar
Mesmo ainda com palavras a remontar...
Bruno Borin
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