Tudo quanto me dói, escrevo:
A alegria - gentil descamação da alma
Na poesia, urge como ramos de trevo
Jamais daninha, muito menos falsa
É o fog aclamado da verve
Plenilúnio do meu querido sentir,
Que às elevações fazem seguir
Mesmo nas abstrações nulinerves
Febril florescência, faz-me sonhar
Acordado, cerzindo a realidade,
Cavalgando nas Nues e Quimeras
Encarnadas de meus ideais a realizar;
Sob o manto das eternas e graciosas óperas
Como se pudesse exercer minha fanal multiplicidade!
Bruno Borin
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