"Tal me alta na vida a lenta ideia voa
E me enegrece a mente, mas já torno
Como a si mesmo, o mesmo campo, ao dia
Da imperfeita vida" - Ricardo Reis
No princípio era o verbo
E não havia gestos ou voz
As ações eram a única foz
Da virtude e alento fraterno,
Da expressão do mundo interno
Na gênese da rutilante quimera
A ambiguidade assumiu forma serpentina
O que foi dito, em abrupto repentino
Traçou irrevogável a escolha qu' impera
E consolida a eterna Babel da linguagem
Como fruto da árvore da ciência
Tantas foram as erigidas ramagens
Da dicção e do florir da consciência
Que, irreais, nos apartam de nós
Em réplicas, tréplicas de paradigmas
Mnemósine, destituída, é algoz
De nossas remontadas estórias, rimas
Que ao encaixarem mutilam as dores
Do sentir que padece em infinitos horrores
Traduzidas inflamam com Sensações ferozes
Das melodias que nosso eco nos traz
Desde o princípio desta vertigem
Consolidando ao renovar idiomático
O arquétipo arbóreo e assintomático
Da decadência que Ele nos aflige
Por termos roubado não só a flama
Mas a colocado em nossa escrita.
De nossas remontadas estórias, rimas
Que ao encaixarem mutilam as dores
Do sentir que padece em infinitos horrores
Traduzidas inflamam com Sensações ferozes
Das melodias que nosso eco nos traz
Desde o princípio desta vertigem
Consolidando ao renovar idiomático
O arquétipo arbóreo e assintomático
Da decadência que Ele nos aflige
Por termos roubado não só a flama
Mas a colocado em nossa escrita.
By: Bruno
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