Ó vida minha, não te importas
Se a sina de momento, é de além?
E se um tédio ebrioso me retém
Como o bater de inexistentes portas
Inaudito, envolto do riso
Vertiginoso da madrugada;
Cujo pleno silêncio desalma
Os passos nada firmes com que piso
Este chão incoerente e sem mistério
Deste século nulo de euforias,
Cadafalso de inertes folias
Não, sei porque ainda permaneço sério
A espera da próxima tormenta
Que me ilumine, ilibada
Certeira e desprogramada
E surja a flama que me fomenta!
By: Bruno
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