Andrajo fogo que crepita em madeiras invisíveis
Fumaça ditosa dispersando imunda
Os ares de fé e esperança corrompíveis
A dourar a carne viva com essa infame flama
Despertando o orgulho da pestilência
Sem qualquer posterior penitência
Sigo proclamando tal labareda, como quem declama,
Recitando com a suave dolência da cítara
A eternal brasa carbonada
Da loucura materializada
Canções que cortam o ar como cimitarras
E assim a glória suspeita deste fogo
Contamina os ignotos céus, tecendo maldições
Reagindo quimicamente com as puras elevações
Resultando neste decadente monólogo.
By: Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário