sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

À São Paulo


Cidade ausente de silêncio

Cidade quente de novidades

Cidade das luzes ofuscantes
E das chuvas ululantes

Cidade das formas cinzas
E das ruas sujas e de passos ranzinzas

Músicas e gritos dos botequins
Misturam-se aos ventos dos diminutos jardins

Ruas sem saída que viram pombais
Belas casas que não posso esquecer jamais!

Orvalho goticulando um arcoíris invertido
Nas telhas e nas folhagens, parece divertido!

Doces vozes e comportamentos esquisitos
Sob janelas fechadas e paredes espremidas

Dos pérfidos contrastes o alento

Na cidade que acolhe as desigualdades.

By: Bruno

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