Mesurando suicidamente, o sol do meu sonho não tem nenhuma diferença do real,
Apesar de ele parecer uma estampa de cartolina num céu abobado de outono
Todavia, esta cartolina é provisória e improviso uma mudança amadora e sem nexo causal
Partindo-me aos pedaços, herméticamente arquejando, por falta de eternidade
Eu me confundo com alguém que mora atrás dos meus olhos
Não idealizar ossaturas floradas é uma inexistência intermitente
Imaginar diálogos dourados de bolor idealizado é um pestanejar
De destino astucioso, independente e imutável, onde posso livre
Navegar tão ébrio e imperativo quanto o sinestésico bateau ivre
Uma existência perene ao meu id despótico e pronto para legisferar
Até ser dissociado por outro e mais vivo jogo de cores e silogismos
Enquanto enlaço meus pensamentos semicerrados à pequenas molduras
Mas mal distinguo o sono do despertar com as hemorragias das ranhuras
Da minha mente fragmentada nas supremas instâncias dos mais eloquentes abismos
Até mesmo quando os fins da finitude se estabelecem absolutos,
Contra o pó das florações ósseas do meu ego ideal, sempre inspirativo
Nem se faz necessária a tentativa de postergar as iluminações altivas
Porque meu misto de aflição e ânsia nervosa, sem nenhum cacho enxuto
De esperança, trata de me colocar na mais prodigiosa escapada, outra alucinação!
By: Bruno
By: Bruno
Borin como sempre ao ápice da inspiração de um "maldito" de benditos versos, Baudelaire e Rimbaud outrora incorporaram em ti de modo a expressar em tuas veias e entranhas a eloquência da expressividade que só tu tens tão similar a das almas difíceis deles, isso explica a grandiosidade de teus escritos rs, excelente poeta,
ResponderExcluirum cordial abraço.
Olá!! Estou voltando com o blog! O seu continua muito bom!
ResponderExcluirAté logo. (: