Nas pequenas exasperações da vida diária
Os momentos oscilam nas condolências da lua
Que pranteia uma melodia descontínua
Em um momento cortado pelas flores solitárias
A passear ardentemente, guiadas pelo vento
Intrometendo-se nas eternas fulguras
Das nuvens que contorcidas tornam-se gravuras
Dos sentimentos que entremeiam a existência e o tempo
E então na conjectura destes incomuns falsetes
Notas soltas, brumas, árias, etéreos gotejos
Velhas religiões, amargas inspirações e roídos arpejos
A existência presenteia com tenebrosos ramalhetes
O tempo que acompanhava aquela carícia das flores
Ao luar ditoso, que envolvia aquele pútrido amor
Perdição esta, evidenciada pela vida e suas inúmeras cores.
By: Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário