No dorso de seda da tenra noite
Ao olhar curioso da lua
O sonho que a inconsciência pactua
Me afaga com penas leves sempre após a meia-noite
A estrelar nas místicas pupilas ao dia
Febril meditação que as resguarda na escuridão
Aguardando imóveis o tempo de solidão
Onde estes amigos das trevas não sentem sua agonia
E quando esta chega espalhando assombros
Quando todo bom cristão seus olhos cerra
Sonolentos por esta vida de escombros
Ouvirão por vezes, os sonhos que ela enterra
Na hora que das límpidas estrelas
Vazam o sangue condenado dos que caem
Desfrutam os conhecimentos que absorvem
Da Árvore da Ciência, todas as universais grandezas
Assim mergulhando no infinito espaço
Calcando o amplo céu com seu incerto passo
Almejando a luz de um sol escuro e terno
Desde a presença do homem antigo até o moderno.
By: Bruno
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