Na forma pendular do movimento
Te contemplo, com toda liberdade
De oscilação que meus batimentos
Permitem; dominados pela tua suavidade.
Limpo do delírio, me deleito nos meigos traços
Dos fios do destino, que a ti me uniram
E sorvo o perfume astral dos lírios que floriram
Em minha vida acolhida na ventura celeste dos teus braços.
Descobri na bruma um novo aroma, na lua novo horizonte
Nas folhas e no concreto nova cor de alegrias aladas
Atrativas, altivas, volúpicamente adensadas,
Convergindo num sentimento radiante, a fonte
De leves canções à libações flamulares
Fulgindo em nossas almas e corpos
Em consonantes iluminuras singulares
Que a tudo vertem em um incensório torpor!
By: Bruno
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