quarta-feira, 20 de março de 2013
Relentless melody
Always no fog da verve os violinos dolentes e bêbados
Música e poesia, poesia e música, poemúsica, musicoema
Acordes e acordes, cortados e intercalados, belos acordes
Gole e engole, sacode os liquids inside
Tema medieval no carnaval
Continuado em dia qualquer e banal
Tentativa de Escapismo da escapada furtiva
Do Myself fugitivo, arredio
Que lembra do suspiro dourado do céu
Do sol enferrujado que berrava sua cor ao léu
Socando neste verão incerto a luminous shout
Uma imagem borrada de lembrança embaraçada
Vagamente arremessada contra a porta que eu bati.
Porta que sem hesitar abri
E nela estavam os seus olhos
Luminous Eyes that almost took control
Controle que eu já não tinha
Ficcional Hemorragia
Palavérica, cadavérica
Real verborragia
Dissolvida sóbriamente
Nas sobras da mente
Que mente
Para ocultar
Que se mete
Para revelar
Que deve a dívida
Da dúvida
Do ser e do não ser
- I don't know
- I Know, sometimes I think I know
- But I know that I don't know
- Really é uma bagunça!
E se misturam os conhecimentos
Cimento, ciumento
Pessoa física, ficção jurídica
Realidade bruta e inconstante
Afastada e aproximada
Que mata
Mas sem matar
Extirpa da pele
A própria pele
Descamação do tegumento
Exclamação do alento!
Soberba rima
Que se aglutina
Mixed in the flux
No vortex textual
Sonoro, inacabável
Endless sorrow
Tiny little joy do poeta
Que finge que não escuta
O som do tempo
Que finge que não tem medo
Da eternidade
Que finge que não sente
A dor do mundo em seu peito
Mas pega para si a dor dos outros
E ilustra ao mundo no mesmo fog da verve
A essência caricaturesca das tragédias
O Quixotesco drama das comédias
No traçado versado
Testamento livre e crivado
Imenso testemunho do fardo da vida.
By: Bruno
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