Na
relva alta deposito um sonho incerto
Que paira como um ignoto orbe,
Sob as folhas pontudas que sobem,
Ignorando as poucas nuvens do céu aberto
E embora talvez se cristalizasse em um verso
Escolhi dispersá-lo em etéreos clarões que fulguram
Os desejos que junto ao pólen emulsivo, a relva fecundam
Perfazendo a cerimônia cosmogônica reversa
Da magia alquímica Paracelsiana
Que hoje só doira a palavra transmutada
Quando cortejada com a própria alma ramificada,
E com o nevoento incenso da emoção soberana
Porém, quando as perspectivas clorofílicas das gramíneas
São drenadas pelas abstrações da troca de folhagem,
É esperado o tenuíssimo momento de escolher outra paisagem,
Fatiada pela ação altiva da imaginação espireínea:
É hora de procurar na silhueta vaga das papoilas,
Dos crisântemos, das cicutas e até dos cedros imponentes;
A torva realidade que apodrece os olhos impotentes.
Que paira como um ignoto orbe,
Sob as folhas pontudas que sobem,
Ignorando as poucas nuvens do céu aberto
E embora talvez se cristalizasse em um verso
Escolhi dispersá-lo em etéreos clarões que fulguram
Os desejos que junto ao pólen emulsivo, a relva fecundam
Perfazendo a cerimônia cosmogônica reversa
Da magia alquímica Paracelsiana
Que hoje só doira a palavra transmutada
Quando cortejada com a própria alma ramificada,
E com o nevoento incenso da emoção soberana
Porém, quando as perspectivas clorofílicas das gramíneas
São drenadas pelas abstrações da troca de folhagem,
É esperado o tenuíssimo momento de escolher outra paisagem,
Fatiada pela ação altiva da imaginação espireínea:
É hora de procurar na silhueta vaga das papoilas,
Dos crisântemos, das cicutas e até dos cedros imponentes;
A torva realidade que apodrece os olhos impotentes.
By: Bruno Borin