sábado, 16 de julho de 2011

Quatro Estações


Minha voz apenas não a alcança, deslizando através das minhas mãos
Minhas lagrimas não caíram ainda, apenas pensando em você
Estico meu braço em vão para captar o seu amável calor
Neste destruído céu nublado minhas memórias vão se conduzindo
Como um manto bruxuleando em direção a você

A vaga luz da lua que antes sombreava meus sonhos
Agora dá lugar a algo efêmero, parcialmente adormecido
As faíscas vermelhas estão desaparecendo distantes
Eu desejo que você me abrace gentilmente
Com suas lembranças voltadas para a Terra
Para não serem engolidas pelo céu

Onde a luz a conduzirá?
Cobrindo seus olhos, uma gota radiante cai
Agindo inocentemente
Dispersando a tristeza de modo fugaz

Use as minhas dores para esquecer as maldições
Como pétalas espelhadas pelo destino em transe
E espere pelo verão anunciar-se pelo sol
Sua respiração se tornará quente de novo

O outono não realizado suspira lágrimas
Que derramam em forma de sangue
E são carregadas por um vento estremecido para longe de você
Formando uma decoração passageira

Finalmente onde terminam os ventos
E as árvores ressonarem melodias primaveris
As flores agitadas se empilharão como se derramassem
O som da flauta será absorvido pela cerejeira chorosa
Formando um arco entre nós e veremos o pó das estrelas cair como neve
E junto com a estação eu desfalecerei para que você viva eternamente
Minha sombra vagueará em torno dos seus sonhos e os fará reais
E você estará em sua beleza completa nesta primavera que virá!

By: Bruno

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