quinta-feira, 7 de julho de 2011
Cosmos
Durante um tempo as ondas espelharam estes céus singulares
Sua imagem por entre as diversas constelações
Há um segredo por entre as fantasias e ilusões
Quero uma última vez procurar nossos espiralados olhares
Hei de comparar teu brilho ao das estrelas
Pois eis que chego ao outono do pensamento
E minha inconsolabilidade está em agravamento
E o grande sono se adensa pelas frestas da janela
Hei de cobrir o sol com um negro véu
Para que eu pegue o pó da estrela eclipsada
Tornando assim minha nervrura menos esclerosada
Mas saiba que não te vejo como troféu!
Anseio guardar tudo em um pequeno archote
As areias da ampulheta nada efetuam
Nada controla esta náusea cáustica que se perpetua
Feito o apodrecimento da fé de um sacerdote!
Debaixo de uma luz tão baça
Eu direi devagarinho, tentarei não tremer
Queria depois correr sem razão, quando chover
E sóbrio sentir um acolhedor momento que me abraça!
Não quero que isto se resuma a mais um sonho curioso
Mas promete que não rirá do meu esforço?
E eu dormirei uma última noite, sem remorso!
Não martelará mais esse sofrimento, no meu sangue venoso...
By: Bruno
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