O tinir de canções mortas anunciam
A certeza de mais um coração quebrado
Mesmo com o cenário perfeito montado
Quem diria que sorrisos entre si conspiram?
É no silêncio mais astral que a ruína de si
Se apresenta aos brilhos preciosos dos desejos
E a matemática dos momentos de infinito, ri
Da pobreza numérica dos moucos tracejos
Que os sentidos desdobram do real
É certo, os fenômenos se comovem
Mas apenas para coligir o vendaval
Das vãs revoltas e fulgurações
Que um quebrado coração
Pode trazer ao céu das objeções.
Bruno Borin
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