sábado, 2 de maio de 2015

Contestação

Pelo direito de esquecer
Operam-se constelações
E todas pequenas motivações
Tão elegantes quanto apenas ser

Impossível imprimir no dia fosco
O brilho imperial dos edifícios
E o gosto metafísico por vestígios
Do sentir exagerado e exposto!

Se a natureza primitiva é trabalhada
Que seja também a vil defesa
Já que uma versão tísica nos é talhada 

E a cidade segue assim, consumindo
Tão arcana quanto a justeza
De seus esforços de perfeição bramindo!

Bruno Borin

Nenhum comentário:

Postar um comentário