Polarizava as minhas histerias somaticamente
Fazendo o lume das fantasias infantes, bruscamente
Se despedaçar, tornando minha sânie aterradoramente falível
Os sóis que pousavam em meu peito, a um pesar fragmentado
Se assemelhavam e, fragilmente sustinham os altares
Da minha crepitante lucidez, flor regada com sangue desalentado
Enquanto eu navegava desorientado por impassíveis além-mares
Eis que surge um clarão relocando de lugar as certezas
Purificando as vastas florações leprosas que haviam,
Provocando novas torturas, em substituição às que feneciam;
A doce paixão, doces dias que me rasgam com franqueza
Vejo nas novas auroras do meu sangue
A exponente radiação do honesto pranto
Sem corroer, apenas lavando as confusões langues
Que continuam surgindo sem o meu comando
Medindo pelo ritmo descompassado da minha sístole
Não há porquê perguntar às almas passantes, sobre a minha condição
Sei dos astros fragilizados que compõem a verve do meu coração
E por isso eu abdiquei de parte do meu controle,
Aos rosários que eu vi em seu coração calejado,
Aos cedros de sua imponência
Eu devo a impertinência,
De com toda segurança ter me apaixonado!
By: Bruno
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