I
Eu sou tua presa,
Estou sujeito às formas crepusculares
Dos teus desejos
Eu sou vulnerável,
Completamente propício a cair nos teus altares
Sem emitir algum arpejo
II
Agora, meus ais, meus soluços
Velhos fantasmas bêbedos
Desfilam sóbrios e lêdos
Por entre os sentidos que aguço
Na tentativa de sentir tua totalidade
Me sentindo banhado na fragrância
Da tua alegria, da tua moderna etimologia
Não vês? - Me envolveu em teu véu de serenidade!
III
O fog já não faz meu coração palpitar
Como teus olhos graves e perceptivos;
Como flores de uma só haste
Há muito me rendi ao nosso leve contraste.
By: Bruno
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