sábado, 13 de abril de 2013

Eu sou tua presa


I

Eu sou tua presa,
Estou sujeito às formas crepusculares
Dos teus desejos

Eu sou vulnerável,
Completamente propício a cair nos teus altares
Sem emitir algum arpejo

II

Agora, meus ais, meus soluços
Velhos fantasmas bêbedos
Desfilam sóbrios e lêdos
Por entre os sentidos que aguço

Na tentativa de sentir tua totalidade
Me sentindo banhado na fragrância
Da tua alegria, da tua moderna etimologia
Não vês? - Me envolveu em teu véu de serenidade!

III

O fog já não faz meu coração palpitar
Como teus olhos graves e perceptivos;

Como flores de uma só haste
Há muito me rendi ao nosso leve contraste.

By: Bruno

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