Se me exagero em tuas mãos que esculpem meus sonhos
É culpa das suas provocações
Adocicando cada amargor, lá se vão meus momentos tristonhos
Seria culpa da sua beleza, não, longe destas abstrações!
Minha visão narcisística obstrui as portas do paraíso
Obceco-me com visões de anjos que são manequins desvairados
Imploro que encham-me com suas paixões inanimadas
Criptografando em minha alma, uma mortalha de prejuízo
Cante, cante só para mim a melodia que me embarca
Embarca numa viagem ébria por todos os mares longínquos
Utilizando uma nau fantasma acompanhado do tilitar contínuo
Bebo, bebo enquanto cantas a melodia funesta que na morte me remarca!
Seus olhos são repletos de uma impureza tão doce e corruptora
Você difamou minha alma pura com suas mãos e lábios
Mesmo que eu seja um pequeno vulto inerte diante dos seus gestos sábios
Televisivamente, oníricamente, inconscientemente, entrelaçando-se à minha mente usurpadora!
Num dolente caminho minha mente exercita sua atrocidade
Sou repleto como as nuvens que se espalham sem receio
Ilusões, materializações vãs e contaminadas, transmigram entre meu anseio
Mas por fim sei que sou apenas um corpo gélido, sem rastros de suavidade!
By: Bruno
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