O livro paira aberto
Mais uma vez minha mão
Desenha letras incertas
Sobre coisas que eu não sei realmente
Agonizo ao relento do ambiente
Me desfaço em suor e palavras
Hei de escrever sobre você?
Hei de escrever madurezas?
O mundo gira mais vagarosamente
dentro desta caixa metálica
Quem dera estar entre as árvores
Sob suas confortáveis copas
Calmamente contemplando-te
Com meus olhos sujos
A caneta falha diante desses devaneios
Óh sol tão necessário
Todavia tão impróprio
Nesta cidade empoeirada
Tenha piedade, ao menos somente de mim
Não peço-lhe nada
Nem vida, nem morte
Nem luz, nem alienações...
By: Bruno
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