Cubro com minha mão pálida
A minha face vermelha
Odeio fortemente o sol das manhãs
Apenas o aturo por enxergar
a possibildade de ver
Sua tez morena
Seus cabelos esvoaçantes
Mas nada disso é alcaçado
É ofuscado pela luz do sol
Apesar de ter uma casa grande
Não consigo me esconder dessa luz
Quero ser, em vão
Aquele que foge da luz, do vento
E dos demais elementos
por você
Apenas funciono por você
Mantenho a psicotrópicos
Essa mente morba, empestiada
Por você
Presença atordoante
No eterno do horror
Das convulções da alma
Meu castigo fastio
Alimenta meu coração
Com a luz que renego com rigor
Meu corpo pode padecer o quanto quiser
Mas prometo resgatar minha alma
Das profundezas do abismo
Só para vislumbrar teu vulto à sombra
Cepticamente como a matemática da morte
Emudeço a ver tua face
Como se eu traduzisse um sentimento antigo
Escrito por almas em devaneio profundo
Em minhas noites insones
Alucinando por você
Dói me ver que minha alma
Minha herança horrenda
Pertence à você
Mas aceito ver meu decomposto corpo
Ao teu lado
Num túmulo eterno de luz e de sacrilégios
By: Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário