segunda-feira, 29 de novembro de 2010



É com muita honra que recebo este prêmio, fiquei realmente feliz com esse pequeno gesto, que lembra o por que de alimentarmos nossos sonhos é de tamanha importância.
Como o pedido requer, dedicarei a 10 blogs.

1º http://thoughtsofmaykel.blogspot.com/ Por Maykel M.
2º http://meuimperfeitomundo.blogspot.com/ Por Annie
3º http://pajux.blogspot.com/ por Paju Monteiro
4º http://jcrimson.blogspot.com/ por Muyoi-chan
5º http://jugms.blogspot.com/ por Julianna Adam

Poderei continuar a lista em outros posts? Perdoem-me por tal ato mas realmente não conheço 10 blogs que partilham dos ideias de compartilhar formas de pensamentos....
Mas prometo que assim que achá-los hei de postar ok?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Chega de Tecnologia

Chega de tecnologia
Quero algo orgânico entrelaçado aos meus dedos
Não quero acreditar que a ebriedade
se sobrepôs à sobriedade dentro de mim
Meus cachos loiros deslizam enlisados sobre mãos desconhecidas
Que estupram minha carne fastigiosamente
Mas mesmo ficcionalmente isso causa espanto
Se eu falasse alguma realidade
Eu teria pentagramas espalhados sobre o meu ser
Meu sangue não seria meu mesmo após coagulado
E eu não teria alma
Seria apenas uma casca disforme do que um dia
Foi um humano esposto à tecnologia.

By: Bruno

Por você

Cubro com minha mão pálida
A minha face vermelha
Odeio fortemente o sol das manhãs
Apenas o aturo por enxergar
a possibildade de ver
Sua tez morena
Seus cabelos esvoaçantes
Mas nada disso é alcaçado
É ofuscado pela luz do sol
Apesar de ter uma casa grande
Não consigo me esconder dessa luz
Quero ser, em vão
Aquele que foge da luz, do vento
E dos demais elementos
por você
Apenas funciono por você
Mantenho a psicotrópicos
Essa mente morba, empestiada
Por você
Presença atordoante
No eterno do horror
Das convulções da alma
Meu castigo fastio
Alimenta meu coração
Com a luz que renego com rigor
Meu corpo pode padecer o quanto quiser
Mas prometo resgatar minha alma
Das profundezas do abismo
Só para vislumbrar teu vulto à sombra
Cepticamente como a matemática da morte
Emudeço a ver tua face
Como se eu traduzisse um sentimento antigo
Escrito por almas em devaneio profundo
Em minhas noites insones
Alucinando por você
Dói me ver que minha alma
Minha herança horrenda
Pertence à você
Mas aceito ver meu decomposto corpo
Ao teu lado
Num túmulo eterno de luz e de sacrilégios

By: Bruno
Mais uma vez perdido em ebriedade
Não sabendo o que faço
continuo um passo desistente
a vida é uma incerteza muito feroz
Mas não quero desistir
Escolho o passo mais difícil
Continuar
Seria melhor se tudo parasse agora?
Não! Queria lidar com a dor
mas a cada dia, a cada desabafo
É um passo dado ao incerto
Ando cada vez mais em direção à morte
Mas é o caminho de todos
Nenhum ser vivente a driblou
O som do teclado me estimula levemente
Quero aprender muito mais coisas que meu cérebro pode carregar
Prometo que não esquecerei a pessoa especial
Tu que foi direcionada a mim
Tens a mesma incerteza que eu?
A métrica e a lógica foram ignoradas
Coisas abstratas foram adicionadas
A Ignorância que prometi não ter
aparece
É uma evidência que tento apagar
Com muitas palavras digo o que não foi preciso
Tentarei rezar para que sua e minha dor desapareça
Mesmo que seja em vão
Eu como humano tenho que crer em algo
Hei de acreditar também no inexato
Está tudo bem que não fale agora
Mas quero que saiba
Que faço por você
Porque eu simplesmente não tenho causa a trabalhar
A não ser você!

By: Bruno

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ode à riqueza e à corrupção

Poderia eu viver só de physalis?
Poderia eu viver só de potes e mais potes
de sorvete de chocolate?
Se eu tivesse todo o dinheiro do mundo
sim, fadas me cobririam com seu véu promíscuo de seda
feita e comprada de pequenos anões que temem serem deportados
Estaria eu ajudando o trabalho escravo dessas pequenas criaturas? Bom eu poderia comprá-las de vez
Usaria elas em meus pequenos mimos diários ou as daria de alimento ao gato
Sei que faria minhas necessidaes em um toilet de ouro maçiço, sendo só eu seu usuário
Esta loucura não tem fim, afinal estou bebendo
Meus dedos não ligam para a métrica, apenas vomitam voluptosamente palavras incoerentes
Não, não sou vagabundo, apenas ganho dinheiro dormindo
Escrevo quando quero, como quero, não ligo de ser subversido, alienador
Afinal as mentes humanas das massas que optaram por serem alienadas, então lhes até faço favores
Alimentando seu pequeno intelecto com meus devaneios literários
Sim, sou a mente por trás do dinheiro, da corrupção e de todo o capitalismo
Não sinto nada, apenas consumo e consumo
Não há fim, não é necessário haver paz
Só é necessário que eu ganhe dinheiro
É só o que importa!

By: BRuno

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Nada

Escrevo algo
não sei sobre o que exatamente
o sol obstrui meu olhar inespressivo
seguro calmamente uma faca ensaguentada
houve alguma vítima?
Qual seria a ação pretérita?
Não sei
Sei que estou escrevendo
sobre algo que não tem tema
meu amor é doce como o mais doce dos morangos
talvez eu lhe devesse um soneto
ou talvez já lhe tivessem dado um
é dificil, ansiedade é como um fardo
difícil de carregar
a sobriedade me foge languidamente
o liquido do meu copo parece já pertencer ao meu corpo
fluirá pelo meu sangue, tornará isso mais doloroso
Afinal sobre o que eu poderia estar escrevendo?
Poderia até virar uma receita de bolo se eu quisesse
mas ora, não zombo de ti leitor
apenas escrevendo estou
ature-me, torture-me
Meu delírio da ardente febre parece pior
Padeço diante da bebida roxa que tomo
Não me importarei, talvez eu me torne imortal
Talvez eu morra dolorosamente
Deus, Não interfira, deixa-me escrever mais e mais
Não pedi opinião nem ao diabo, portanto tinhoso saia de perto
peço à mulher, que venha rapidamente ver
antes que lhe estoure a bexiga ou a vesícula!

By: Bruno
Quem ama sem imaginar nada
É como quem escreve sem ter lido nada
E pior é quem critica sem ter lido e escrito
Gasto folhas com o nada
As pessoas passam ao redor
Nomes são citados, assovios dados
É a concretização da irreverência
do nada que escrevo
Escrevo e não mostro a ninguém
e nada além acontece
Hei de continuar a escrever
É minha sina
Meu dever amaldiçoado
Dom de ser incompreendido, porém expressivo
Exorciso-me de toda matemática e de todo número
Para que só a complexidade das palavras fiquem
E o meu termor se esvai
Sim, a vida é rica em ser vã
E merecidamente sem sentido
Deixe assim, apenas siga
Não seria coincidência
você estar lendo isto neste breve momento...

By: Bruno

Transformação

E tudo começa pela sala
uma incerteza
porém beleza
tudo está se encaixando
formando algo inédito, espantoso
os vizinhos dizem: impossível
eu os contesto dizendo: invejosos
óh invejável caos da transformação
um entendimento é impossível
mas o resultado é absurdo
casebre virando coisa habitável
na opinião de muitos
e eu repito:
um entendimento é impossível
tranco minha respiração
abalado como todos
isso rasga-me, rasga-me
um entendimento é impossível
o inexato é jogado na face das pessoas
que inacreditavelmente concordam que no fim
era possível
um consenso estupefato
afável, interminável
sim, do caos nasce uma flor na calçada
e é esta a flor inexata
que rasga a razão com sua incontestável
pureza, beleza!
óh existência puríssima
não seja contaminada pela inveja dos habitantes
deixa-te imóvel e permaneça ali
causando espanto junto àquela casa
que antes parecia uma tumba.

By: Bruno

Ferida

Quando a perna manca desloca-se
o cabelo revolta-se
desalinha todo o corpo
em mágoa de dor e gangrena
ferida sangrenta
surgiu do mistério
e agora apanha revertério
Põe gelo na perna manca onna
e anda direito
pois parece fingimento
de um temperamento instável
ri, chora, grita e ainda anda.

By: Bruno

terça-feira, 16 de novembro de 2010

La falsidad

No quiero hablar de tí,
pois não quero igualar-me
é uma corrida contra o tempo
quem usa a melhor máscara ganhará
Ria descaradamente
Enquanto zombo de seu focinho escraxado
Sem rimas, sem cerimônias
Apenas risadas ao ar
Sumir desse lugar
Me foi uma boa opção
Mas voltarei sem máscaras
É meu eu real
Chega de facetas
Sua persona imatura
Não me afeta
Yo no te necesitos más!

By: Bruno

Ode ao caos

Livros atirados ao chão
Papéis voando soltos
A desorganização está em alta
Não há como evitar isso
Enclausurados sob quatro paredes
Tudo se move na direção contrária a ordem
O caos tem fortes aliados
Sim, somos cumplices de suas ações
E não, não fomos destinados a isto
Não há escapatória
Teremos o que tememos
Enfrentar o inexato
Por onde começamos?
Está tudo afundado
e de ponta cabeça
Sim, estamos sozinhos
Abandonados, descartados, infectados!

By: Bruno

Incoerência

A gata é da cor do sofá
ou o sofá que é da cor da gata?
Que seja, pintaram a parede toda de qualquer jeito!
Ana não gosta da gata
que tem a cor igual a do sofá
Fumaça de cigarro inconstante
palavras incoerentes
falta de coesão, sentido!
Mas a gata é da cor do sofá
É a mimetização...
U-A-U que incrível
A porta abriu-se
Tossiu-se
Quem manda fumar?
Vamos embora ler vai!

By: Bruno

sábado, 13 de novembro de 2010

Incógnito

I

Nada de produtivo faço
resolvo que escrever sobre
um eu desocupado é melhor
melhor em quê sentido?
Seria uma oportunidade
para um possível questionamento?
Sobre o por quê de tantos elementos
mórbidos estarem tão presentes na minha escrita?
Ou falar sobre um amor que nunca chega?
Estou eu imaginando coisas?
Minha loucura, como dizem, teria me dominado?
Sei que não passo de uma sombra incógnita
esperando ser levada pelo vento arrebatador
O vento que espalhará os milhares de papéis
Que escrevi em meu escuro quarto...

II

Seria errado ter colocado tantas interrogações no verso anterior?
É tão errado falar somente sobre mim por um instante?
Só estou aguardando a sombra apagar o que resta desta
inútil forma humana que adquiri
Não é somente sobre o meu tédio mortal
motivo do meu questionamento filosófico
que queria falar
Apesar que onde está a filosofia disto aqui?
Esperarei por uma voz que mudará meu estado de incógnito
Trará total sentido a este grande vazio
Mas sem nunca remover este tédio mortal
Tédio da vida, vontade de falar sobre foices, unhas diabólicas, abismos
Seria tudo isso mais inútil do que simplesmente ignorar a inspiração?
Ficar numa vida vã é a vontade de muitos
E por isso o talento desaparece
Não quero que tirem a única coisa que até hoje não me deixa pensar
no grande ócio que é a vida humana
Pecado é desdenhar sobre a forma que adiquirimos não é?
Queria saber a razão de eu ser uma sombra incógnita
Esperando pelos elementos naturais
Que apagarão qualquer traço dessa existência dimensional
Qualquer relação que denominam passado-presente-futuro
será apagada por eles, antes mesmo de ser notada
Será isto que eu desejo inconscientemente?
Um fim discreto e rápido?
Imperceptível como sou em existência?
Vai saber...

By: Bruno

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A foice

Foice da morte
foice escondida
foice misteriosa

Que absurdos aguardam
aquele que a tirou de seu esconderijo?
a foice não se sente segura
provoca ilusões
ilusões de gozo, de vida e de morte,
alucinações infernais
queimam os olhos de quem a observa
apodrece a mão de quem a toca

óh foice intocável
rasgue a carne de seu oponente
devore sua alma
provoque a perdição do abismo

óh foice que obriga seu usuário a escrever
tal coisa mórbida
tal inutilidade pública
force-me a ser mais criativo
aposto minha alma à tua malignidade

óh foice aponte-me o caminho do romantismo
da ficção e da alucinação
para que eu aprenda a ser mais humano

óh foice, me ajude a passar no teste
a ser um humano louco
ceifador da sanidade
do bem estar
e dos bons costumes

Não que eu queira realmente
parar num sanatório
mas foice, ajude-me a ser eu mesmo
faça isso pela alma que apostei
pela sua gula por almas humanas
ou não faça nada
destrua o mundo, seja o puro mal
que deseja ser
faça o que quer no final das contas
mas sempre ouça seu mestre
seu mentor
sou o mal maior, pois
aprendi com a verdadeira mestra do mal
ao menos torça, para que eu fira o mundo
seja com um meteoro
seja com um pequeno arranhão!

By: Bruno

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Clarão

Pessoas no quintal
olham assustadas
para o além
viram algo metafísico?
Foi uma questão de segundos
após isso um som inexplicável
o rugir das nuvens
a fúria do olimpo
troveja durante uma noite
escabrosamente calorenta

Segue grossos pingos
atmosféricos
apaziguadores
esbatem a aspereza desta
noite calorosa
terrívelmente calorosa
agonizantemente calorosa
óh chuva inquestionável
traga-me paz
refresque-me
languidamente
A cada trovejada!

By: Bruno

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Poema da reforma

dor de cabeça, transtorno
espirro com uma náusea sufocante
essas pessoas, hei de livrar-me delas
inúteis aos meus propósitos
estercos metafísicos,
mas me enchem de alegria as vezes
ironia, é não poder ir
da porta além
ruidosamente quieto
barulho maquinário
industriosamente destruindo
uma paz que já não há dentro de mim
hei de gritar?
não, assustaria meu companheiro felídeo
também revoltado, enclausurado
em mesma situação, de seu humano
amigo!

By: Bruno

domingo, 7 de novembro de 2010

Negação

Não contes minhas glórias,
pois não as possuo
Não escrevas sobre mim
não dou personagem bom
Não me dê sua atenção,
pois viciarei nela
Não tome para ti
este coração indigno
e nem me dê seu amor,
pois sou somente o lado ruim
dos humanos; uma presença nefasta

Não me aconselhe, pois
não aprenderei
Não espere nada de mim
sou vazio de emoções
não as mereço
fui reprovado como humano
agora sou condenado
a uma existência agonizante.
Nascer me estragou a saúde
e nem morrer a traria de volta
Vivente como uma sombra
não hei de merecer nada
Minha morada é o vale
do medo e do horror
meu coração morbo
abriga somente a podridão
da vida vã, dos sons da cidade
e do silêncio do cotidiano.

By: Bruno
"Procure no dicionário a palavra amigo, e a nossa fotos estará lá"

Dedico a todos vcs meus amigos!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Poema do agora

O carro se colocava
as crianças brincam
bolas se batem
a árvore chora gotas de orvalho
os gatos da vizinha miam
a árvore da esquina remete uma solidão
que esta árvore que chora não tem
a tevê do vizinho está ligada
a luz da rua também
o menino me observa
a moto passa
a gata se lambe
é o agora se tornando o passado
ao menos que você volte no tempo
passado se tornará presente
foi um futuro?Talvez
planejado, não, com certeza
miado, descontentamento, reprovação, FIM

By: Bruno

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

Álvaro de Campos
A página continua em branco
o coração sangra
não sei como falar o que sinto desta vez
é como um corte profundo
mas não estou morrendo
não consigo me lembrar da cor dos seus olhos
esse amor hemorrágico não leva a lugar algum
a alma é partida em pequenos grãos
e lavada pela água
sem conseguir se purificar
forçar a mente é um gesto vago
não há como lembrar daqueles dias
corro pela chuva
buscando os traços de um vulto
que acaba de virar a rua
eu não deveria me importar
deveria render-me à treva
ao conforto do grande abismo
para onde todo aquele sangue meu
deve ter escorrido

By: Bruno

Canção do Exílio distorcida; Ode de Haloween

Minha terra tem palmeiras da califórnia
os gatos daqui não miam como os de acolá
comem os pássaros que piam à goçalvez dias
as bruxas voam aqui
como não voam acolá
esta terra, dona de uma brisa leve
carrega aquelas moças cadavéricas
em suas vassouras, com seus gatos pretos
meu amigo diz um aff
desapontado
mas hoje é dia muito feliz
carrega livremente este ar nefasto
por sobre nossas cabeças
a magia está solta
as abóboras mais assustadoras
observam-nos, fixamente
há gente queimando
nas fogueiras
purificando suas almas
amantes do haloween
cantando uma melodia
irreconhecível
enquanto alguns comemoram
seriam estes mais amantes do haloween
do que nós?

By: Bruno

Romã

Minha romã romãzinha
cheirozinha, coloridinha
Tens vergonha querida?
Pois saiba que não precisa benzinho
Tu és docinha como a pera
que meu tio mostra

Essas lâmpadas que tem aí são pequeninas
e devem dar um gasto danado né?
Fiquemos no escurinho da treva
Tua flor não me espeta como a da rosa
cuja clareza remete à luxúria
Tua pureza me encanta
Pureza de romã, beleza virgem de botão de flor
a desabrochar
Te esperarei querida, leve o tempo que quiser
enquanto coleto essas palavras inexatas
de um banco de dados cósmico
que minha mãe cansa de aludir
Será verdade?

By: Bruno

Vampyroteuthis Infernalis



Ode aos moluscos

Criaturas pálidas, multicolores
pintam o abismo com tuas presenças
Dai vida a mais fastia das lulas
morba, espectral, amorfa
Viva a vampyroteuthis
companheira abissal
dos sonhos profundos
dos pesadelos horrendos
ludibria meu imaginário
questiona meus sentidos

Olho o vaso vermelho do móvel
e me lembro dela
maravilhosa nefasta condessa da treva
Óh demonologia inexata
Cobrem dela uma explicação,
pois eu não a tenho
Só aludo a beleza amorfa da querida
Vampyroteuthis Infernalis

By: Bruno