Voz, voz que embala,
Meus males apazígua
A vida, antes abrasiva
Líquida, paralisa co' a fala
A universal rotação
Por uns segundos pára;
Em contraste o coração
Dilata as palpitações, escravas
Nestes segundos, da fantasia
Nestes segundos, empurecida
Com o deleite ouvido.
Assim levo comigo doce sinfonia
Da tua voz, a que, enternecido
Anexei ao poema escrito.
By: Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário