De tintas rubras do instante 
É que se tinge a vida. 
                            De embriaguez
Samsara
Sambar a vida esvaecida
Esquecendo texto e sabença
Lamber a vida... e a escrita
Entre a vigília e o encanto
Fica o sonho, 
esse portador da carne da alma
Perseguindo o intenso voo
A ferida é samsara
Prateada de guizos
E queixume antigo
Cor de dor e uma estrada vazia
Estertor de apatia
A eloquência do nada sempre domina
Samsara...
Somos orvalhos em um deserto
Fundura e nervo
Samsara...
Bruno Borin 

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