Cidade ausente de silêncio
Cidade quente de novidades
Cidade das luzes ofuscantes
E das chuvas ululantes
Cidade das formas cinzas
E das ruas sujas e de passos ranzinzas
Músicas e gritos dos botequins
Misturam-se aos ventos dos diminutos jardins
Ruas sem saída que viram pombais
Belas casas que não posso esquecer jamais!
Orvalho goticulando um arcoíris invertido
Nas telhas e nas folhagens, parece divertido!
Doces vozes e comportamentos esquisitos
Sob janelas fechadas e paredes espremidas
Dos pérfidos contrastes o alento
Na cidade que acolhe as desigualdades.
By: Bruno
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