Você diz que se pudesse voar,Você nunca mais desceria,
Agora você só tem olhos para àquele azul, céu azul
Você ainda tem que aprender o que a "tristeza" é
E só agora esta entendendo o que é "dor" Até o que sinto por você
Tem que ser expressos por "palavras"
Assim que você acordar de um sonho em um mundo desconhecido,Abra as suas asas, e tome vôo!
Você diz que se pudesse voar,Você nunca mais desceria,
Você é destinado àquelas brancas, brancas nuvens
Você sabe que se conseguir superar, vai encontrar o que procura,
Então, continue tentando se libertar,
Para àquele azul, céu azul
Azul, céu azul,
olhe, você está tão cansado de olhar para essa gaiola,
Que você está se jogando para fora,Sem nunca olhar para trás,
Isso faz você latejar e perder a respiração,
E você chutou a janela até abrir para fugir
Você disse que se pudesse correr,Você iria conseguir
Você está sendo tentado por àquela distante, distante voz
Deslumbrante, ela agarra sua mão
Até você perseguir o azul, céu azul
Eu compreendo que você está caindo,Mas, ainda assim, continue atrás da luz.
Você diz que se pudesse voar,Você nunca mais desceria,
Você está procurando por àquelas brancas, brancas nuvens,
Você sabe que se conseguir superar, vai encontrar o que procura,
Então, continue tentando se libertar, para àquele azul, céu azul.
Azul, céu azul.
Azul, céu azul.
de: Ikimono Gakari
domingo, 29 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Castelo de areia
Construi um castelo de areia
em um mundo de silêncio
lamúrios ecoavam dentro do castelo
coleciono estrelas cadentes,
pois elas aquietam esses lamúrios
e o brilho se mistura ao cinza mudo,
se deteriorando junto comigo
tudo se torna aqueles lamúrios
que se refugiam silêncio eterno
naquele pequeno castelo de areia
ordináriamente padecendo
invadido vagarosamente
pelas trevas silenciadoras
que infestam esse mundo
desabitado e de um profundo e eterno silêncio
By: Bruno
em um mundo de silêncio
lamúrios ecoavam dentro do castelo
coleciono estrelas cadentes,
pois elas aquietam esses lamúrios
e o brilho se mistura ao cinza mudo,
se deteriorando junto comigo
tudo se torna aqueles lamúrios
que se refugiam silêncio eterno
naquele pequeno castelo de areia
ordináriamente padecendo
invadido vagarosamente
pelas trevas silenciadoras
que infestam esse mundo
desabitado e de um profundo e eterno silêncio
By: Bruno
sábado, 14 de agosto de 2010
Olho da sorte; olho do azar
Éramos três jovens, mas deles não darei muitos detalhes, pois o importante é a nossa estranha história. Sempre que voltávamos da escola, tinha um casarão velho, de aspecto sombrio, desse tipo que põe medo na maioria. Mais estranha era a habitante do lugar, uma mulher que sempre ficava na janela da casa e nunca abria os olhos. Diziam que ela ficava em todas as janelas da casa, ao passar da tarde. Muitos falavam que já a viram em duas janelas ao mesmo tempo, o que intrigava mais e mais o nosso grupo. Durante meses passávamos em frente ao casarão, inventando histórias malucas, mas nada mais maluco do que o que a realidade preparou para nos assolar.
Planejávamos por meses invadir aquele casarão, como um desafio, para que descobríssemos os mistérios ou apenas uma verdade triste. Ocupávamos todas as horas dos nossos dias refletindo uma oportunidade para entrarmos lá. Naquele dia lembro-me de ficarmos de tocaia na sorveteria que ficava em frente àquela casa sombria. Quanto mais olhávamos mais a rua toda parecia tomada por uma escuridão estranha e nefasta. Olhávamos atentamente, através do vitral daquele estabelecimento gélido, todos os movimentos daquela casa e por horas esperamos. De repente, debruçado sobre uma mesa escuto um grito bem animado:
-- É agora! -- o moleque mais alto gritava subitamente para instigar o mesmo ânimo nos outros.
Todos agora bem dispostos e ansiosos assistiam a estranha mulher bater o portão da casa com todo o ódio, e estranhamente andar com os olhos fechados, como se estivessem abertos, não esbarrando sequer em uma pedrinha. Todos esperavam encontrar a solução para o mistério daqueles olhos em algum objeto, ou algo assim.
O portão, nem foi considerado um obstáculo, sobrepujado que foi pela nossa agilidade juvenil. Em seguida, ultrapassamos a porta da frente e o mais estúpido disse que ela nem notaria o vidro quebrado já que nem abria os olhos. Todos repudiaram a ação, mas, mesmo assim, continuamos sem sequer pensar em reparar o dano. A sala era grande e suja, com farelos de pão nos cantos, como se tivessem sido varridos e deixados lá por preguiça, e havia também fiapos de poeira flutuando com graça por entre o grupo. Decidimos não nos separar, pois não havia luz e como as misteriosas janelas estavam fechadas de um jeito que não se podia abrir, parecíamos enclausurados lá. Todos se sentiam mal por causa do ar pesado de casa assombrada. Então "o do meio" sugeriu que subíssemos as escadas para ver os quartos, e fomos. Escolhemos a porta mais sombria, e com um encontrão, ela já estava se socando contra a parede. Lembro-me de ver um do meu grupo cair desmaiado, e era não para menos, pois o que vimos ali, é demasiado aterrador. Um cheiro podre, e quando nós que estávamos de pé, chegamos perto, vimos que era um monte de pombas amontoadas e bem decompostas.
Nos arrastamos aterrorizados até ao que estava caído, e quando ele acordou, o que foi em segundos, saímos correndo e nos refugiamos detrás da u única segunda porta que se abria.
Era um cômodo muito mais amplo que o minúsculo quartinho empesteado com o terror, mas era muito mais escuro que o anterior. Estávamos mortificados ainda, tremíamos como uns ratos encurralados, quando olhamos para trás vimos que existia, no meio daquela escuridão um vulto que parecia nos observar. Ansiávamos por um fim ao mistério que nos prendera lá, então novamente o mais estúpido gritou:
-- O que quer de nós?! E desesperadamente correu em direção ao vulto, que riu demoniacamente;
-- O que querem de mim? Vocês invadiram, e ousam perguntar! como se fosse várias pessoas falando, o vulto falou e cabelos negros começaram a surgir e formar um vulto com silhueta feminina. Foi quando vimos que, daquela aura que o cercava e destacava, era aquela mulher que não abria os olhos!
Uma gritaria geral, oriunda do nosso pavor, ecoou pela escuridão, fazendo a criatura, que adquiriu aquela forma para nos meter no mais profundo terror estava rindo, enquanto o mais estúpido corria e, quando chegou bem na sua frente, a viu que não havia, por baixo daquele manto ,uma forma palpável, desesperado, olhou para o rosto dela, quando viu seus dois olhos pela primeira e última vez.
Nós que estávamos na extremidade da porta, nos perguntando como aquilo foi parar lá, ouvimos um grito horrível de agonia, seguido de um barulho de mala caindo no chão. A risada diabólica ecoava em seguida. Lembro-me de ver aquilo se aproximando de nós, e meu amigo, do meu lado disse rápida e bruscamente, é ru-bro, caía para o lado, sem vida, enquanto eu virado para a porta desesperadamente tentando abrí-la.
Um olho que brotou da porta, branco com uma expressão sem vida, encarava o meu desespero, e consegui quando aquilo se aproximou de vez abrir a porta e corri para uma janela, saltei, caí em um matagal, corri para longa e nunca mais quis saber daquela mulher, daquela casa, daqueles olhos.
Meu primeiro conto de terror... comentem o que acham ^^
Planejávamos por meses invadir aquele casarão, como um desafio, para que descobríssemos os mistérios ou apenas uma verdade triste. Ocupávamos todas as horas dos nossos dias refletindo uma oportunidade para entrarmos lá. Naquele dia lembro-me de ficarmos de tocaia na sorveteria que ficava em frente àquela casa sombria. Quanto mais olhávamos mais a rua toda parecia tomada por uma escuridão estranha e nefasta. Olhávamos atentamente, através do vitral daquele estabelecimento gélido, todos os movimentos daquela casa e por horas esperamos. De repente, debruçado sobre uma mesa escuto um grito bem animado:
-- É agora! -- o moleque mais alto gritava subitamente para instigar o mesmo ânimo nos outros.
Todos agora bem dispostos e ansiosos assistiam a estranha mulher bater o portão da casa com todo o ódio, e estranhamente andar com os olhos fechados, como se estivessem abertos, não esbarrando sequer em uma pedrinha. Todos esperavam encontrar a solução para o mistério daqueles olhos em algum objeto, ou algo assim.
O portão, nem foi considerado um obstáculo, sobrepujado que foi pela nossa agilidade juvenil. Em seguida, ultrapassamos a porta da frente e o mais estúpido disse que ela nem notaria o vidro quebrado já que nem abria os olhos. Todos repudiaram a ação, mas, mesmo assim, continuamos sem sequer pensar em reparar o dano. A sala era grande e suja, com farelos de pão nos cantos, como se tivessem sido varridos e deixados lá por preguiça, e havia também fiapos de poeira flutuando com graça por entre o grupo. Decidimos não nos separar, pois não havia luz e como as misteriosas janelas estavam fechadas de um jeito que não se podia abrir, parecíamos enclausurados lá. Todos se sentiam mal por causa do ar pesado de casa assombrada. Então "o do meio" sugeriu que subíssemos as escadas para ver os quartos, e fomos. Escolhemos a porta mais sombria, e com um encontrão, ela já estava se socando contra a parede. Lembro-me de ver um do meu grupo cair desmaiado, e era não para menos, pois o que vimos ali, é demasiado aterrador. Um cheiro podre, e quando nós que estávamos de pé, chegamos perto, vimos que era um monte de pombas amontoadas e bem decompostas.
Nos arrastamos aterrorizados até ao que estava caído, e quando ele acordou, o que foi em segundos, saímos correndo e nos refugiamos detrás da u única segunda porta que se abria.
Era um cômodo muito mais amplo que o minúsculo quartinho empesteado com o terror, mas era muito mais escuro que o anterior. Estávamos mortificados ainda, tremíamos como uns ratos encurralados, quando olhamos para trás vimos que existia, no meio daquela escuridão um vulto que parecia nos observar. Ansiávamos por um fim ao mistério que nos prendera lá, então novamente o mais estúpido gritou:
-- O que quer de nós?! E desesperadamente correu em direção ao vulto, que riu demoniacamente;
-- O que querem de mim? Vocês invadiram, e ousam perguntar! como se fosse várias pessoas falando, o vulto falou e cabelos negros começaram a surgir e formar um vulto com silhueta feminina. Foi quando vimos que, daquela aura que o cercava e destacava, era aquela mulher que não abria os olhos!
Uma gritaria geral, oriunda do nosso pavor, ecoou pela escuridão, fazendo a criatura, que adquiriu aquela forma para nos meter no mais profundo terror estava rindo, enquanto o mais estúpido corria e, quando chegou bem na sua frente, a viu que não havia, por baixo daquele manto ,uma forma palpável, desesperado, olhou para o rosto dela, quando viu seus dois olhos pela primeira e última vez.
Nós que estávamos na extremidade da porta, nos perguntando como aquilo foi parar lá, ouvimos um grito horrível de agonia, seguido de um barulho de mala caindo no chão. A risada diabólica ecoava em seguida. Lembro-me de ver aquilo se aproximando de nós, e meu amigo, do meu lado disse rápida e bruscamente, é ru-bro, caía para o lado, sem vida, enquanto eu virado para a porta desesperadamente tentando abrí-la.
Um olho que brotou da porta, branco com uma expressão sem vida, encarava o meu desespero, e consegui quando aquilo se aproximou de vez abrir a porta e corri para uma janela, saltei, caí em um matagal, corri para longa e nunca mais quis saber daquela mulher, daquela casa, daqueles olhos.
Meu primeiro conto de terror... comentem o que acham ^^
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